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✝️😭⚰️ Ele não esperou a segunda-feira chegar. Na noite daquele domingo, 15 de maio, antes mesmo dos primeiros sons da madrugada seguinte, morreu CAUBY PEIXOTO, considerado pela crítica especializada um dos mais importantes intérpretes da música brasileira. Aos 85 anos, o cantor estava internado com pneumonia havia seis dias, no hospital Sancta Maggiore, no Itaim Bibi, Zona Sul da capital paulista. Doente desde abril daquele ano, Cauby subiu ao palco pela última vez doze dias antes de morrer, na noite de 3 de maio, quando se apresentou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro ao lado da cantora Ângela Maria, com quem estava em turnê de comemoração dos 60 anos de carreira de cada um deles. No repertório, estavam sucessos como “Vida de bailarina”, “Cinderela”, “Gente humilde”, “Bastidores”, “Babalu” e o clássico “Conceição”.
Cauby Peixoto Barros, ou simplesmente Cauby Peixoto nasceu no dia 10 de fevereiro de 1931, em Niterói, no Rio de Janeiro. Na infância e adolescência, Cauby chegou a cantar nos coros da escola e da igreja, tendo trabalhado como comerciário até ter coragem de participar de programas de calouros em emissoras de rádio cariocas, no fim da década de 1940. Foi lá que ele começou a mostrar seu talento, proveniente da sua família de músicos.
Gravou em torno de 60 discos e mais de 20 CDs. Gravou seu primeiro disco, em 1951, com o samba "Saia branca", de Geraldo Medeiros, e a marcha "Ai, que carestia!", de Victor Simon e Liz Monteiro. Em 1952, mudou-se para São Paulo, onde cantou em boates e também se apresentou na Rádio Excelsior. Rapidamente Cauby se transformou em ídolo do rádio, no elenco da rádio Nacional, até substituir o fenômeno Orlando Silva. Passou a ser perseguido e muitas vezes teve as roupas rasgadas pelas fãs.
Como tinha grande facilidade para interpretar canções em inglês, conseguiu fazer sucesso no mercado norte-americano. Convidado para uma excursão aos EUA, gravou com o nome artístico de Ron Coby um LP com a orquestra de Paul Weston. Em 1957, Cauby foi o primeiro cantor brasileiro a gravar uma canção de rock em português, "Rock and Roll em Copacabana", composta por Miguel Gustavo.
Em 1959, realizou uma temporada de 14 meses nos EUA, onde apareceu na televisão e gravou, em inglês, Maracangalha (Dorival Caymmi), que recebeu o nome de "I go". Em uma terceira visita aos EUA, participou do filme Jamboreé, da Warner Brothers. Na década de 60, realizou shows em diversas boates e clubes. Nos anos 70, fez apresentações em programas de TV no Rio de Janeiro e também curtas temporadas em casas noturnas do Rio e de São Paulo. Em 1980, quando completou 25 anos de carreira, lançou o disco "Cauby, Cauby", com composições escritas especialmente para ele por Caetano Veloso, Chico Buarque, Tom Jobim, Roberto Carlos e Erasmo Carlos.
Em 1982, lançou o LP Ângela e Cauby, o primeiro encontro dos dois cantores em disco. Seis anos depois, participou do LP duplo "Há sempre um nome de mulher", para a Campanha do Aleitamento Materno. Em 1993, foi o grande homenageado, ao lado de Ângela Maria, no Prêmio Sharp. Em 1998, foi lançado o CD "20 super sucessos - O professor da MPB - Cauby Peixoto". Em 2010, gravou o seu primeiro trabalho em Blu-ray, com o show "Cauby canta Sinatra", onde interpretou músicas imortalizadas na voz do cantor norte americano. Em 2002, foi lançada uma biografia autorizada, "O astro da canção", escrita pelo jornalista Rodrigo Faour.
Seu corpo foi velado com honrarias no salão da Assembleia Legislativa de São Paulo, e o túmulo, no cemitério de Congonhas, é visitado regularmente regularmente até hoje. 👏👏👏👏👏👏
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📜 Créditos do texto:
📺 Canal History Brasil
📖 Nunes, Valentina. 365 Dias Que Mudaram A História Do Brasil. Planeta. Edição do Kindle.
⏳#muitahistoriapracontar⌛
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