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🏳️🌈 Em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID). Por conta deste marco na luta contra o preconceito foi criado o Dia Internacional contra a Homofobia oficialmente declarado em 1992. A data é celebrada no mundo inteiro, com marchas, beijaços e diversos eventos para conscientização das pessoas. O dia não marca apenas a luta dos homossexuais, mas também dos transgêneros, travestis e bissexuais. Apesar de todos os avanços alcançados nos direitos dos LGBTs, a data não é uma comemoração, mas símbolo da luta por direitos humanos e pela diversidade sexual, contra a violência e o preconceito.
Entre os país que realizam levantamentos do tipo, o Brasil é o país que mais mata pessoas por homofobia e transfobia. Foram 445 mortos em crimes motivados por ódio e discriminação no ano passado, estudo do Grupo Gay da Bahia (GGB). Essa pesquisa se baseia principalmente em informações veiculadas pelos meios de comunicação. O fenômeno pode ser ainda maior, uma vez que muitos casos não chegam à mídia.
Em 2018 foi assinado o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência LGBTfóbica. Com ele, governo federal e os estados buscariam ações que combatessem o preconceito. Entre as conquistas, o casamento igualitário, que já é reconhecido desde 2013, foi considerado um dos maiores marcos. No Congresso ainda tramita um projeto de lei que criminaliza a homofobia.
A homossexualidade passou a ser vista como patologia por volta do fim do século XIX. Em 1886, o psiquiatra alemão Richard von Krafft-Ebing definiu-a como "um distúrbio degenerativo". Essa crença rendeu uma série de preconceitos médicos por cerca de cem anos. Após 1990 ficou reconhecido que este comportamento é apenas um traço da personalidade, não um distúrbio da mente. De acordo com a OMS, após a retirada da homossexualidade do CID, houve uma rejeição das "terapias de conversão" e de conceitos como o de "cura gay", procedimentos que não possuem embasamento científico. Além disso, atualmente está havendo uma conscientização maior de que a identidade transgênero também não se qualifica como um distúrbio. 🏳️🌈👨❤️👨🏳️🌈👩❤️👩🏳️🌈
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Créditos do texto 🖱️ Sites da VEJA.COM, E.B.C., e Canal History Brasil.
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