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💀🔫A morte trágica de Getúlio Dornelles Vargas em 24 de agosto de 1954 chocou o país. O mês de agosto foi bastante conturbado para o presidente Vargas, que havia sido eleito em 1950 pelo PTB vencendo os candidatos Eduardo Gomes (UDN) e Cristiano Machado (PSD). A principal característica desse mandato foram o nacionalismo e o intervencionismo estatal. A campanha “O petróleo é nosso” resultou na nacionalização do mesmo e na criação da Petrobrás. Aliado a isso, Vargas continuava apostando suas fichas no populismo que cooptava as massas populares com medidas de cunho social e trabalhista. A oposição liderada pelo jornalista Carlos Lacerda atacava fortemente Vargas pela Imprensa e na Câmara dos Deputados. O atentado da rua Toneleros no dia 5 de agosto, da qual saíram feridos Lacerda e um guarda municipal, e que resultou na morte do major Rubens Vaz foi o início da crise política que se arrastou durante todo o mês de agosto. As investigações apontaram para membros do palácio do Catete como mentores do atentado, articulados por Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal do presidente. Aliado a isso denúncias de corrupção explodiram pela Imprensa. O ápice da crise aconteceu na madrugada de 23 para 24 de agosto, durante a reunião ministerial os militares apontaram apenas duas saídas para o presidente: a renúncia ou sua deposição. Como premeditados dias antes, quando falou que “só morto, sairei do catete”, Vargas cumpriu sua promessa e com um tiro no peito encerrou sua trajetória terrena, deixando uma carta-testamento onde acusava os inimigos da nação pelo seu suicídio. A morte de Getúlio Vargas, segundo o escritor e biografo Lira Neto (autor da trilogia Getúlio) acabou por adiar em dez anos o golpe que seria dado em 1964 quando militares depuseram João Goulart. 👨🏻✈️👨🏻💼👨🏻✈️
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
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