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🇨🇴 Num dia como hoje, 25 de setembro, há completos 193 anos, Simón Bolívar, conhecido como "O Libertador das Américas" escapa de um grave atentado planejado por seu ex-companheiro e aliado o General Francisco de Paula Santander, graças à ação rápida e estratégica de Manuela Sáenz, amante e confidente de Bolívar, episódio este que até hoje é lembrado pelo nome de conspiração setembrina.
Alguns meses antes, Simón Bolívar havia se autoinstituído presidente vitalício da Grande Colômbia, o gerou grande revolta e insatisfação entre seus próprios aliados, dentre eles o General Santander, que o acusavam de formar uma ditadura autocrática e repressiva. Simón Bolívar achava natural concentrar poderes para impôr uma unidade nacional aos povos recém-libertos da Coroa Espanhola. Jornalistas, intelectuais e caudilhos começaram a se articular para tirar Bolívar do poder sob a liderança de Santander, nem que para isso fosse preciso tirar a vida dele.
Segundo o próprio Santander em suas memórias, há vários episódios que incluem a morte de Bolívar. Assim, o primeiro ocorre em 7 de agosto de 1828, aniversário da Batalha de Boyacá, na saída do então Teatro Coliseo, um ataque com uma faca é registrado, mas frustrado pela rápida intervenção de Manuela Sáenz que com um baile de máscaras tragicômico que realizado no local evita um assassinato tão vil. A segunda, marcada para cerca de meia-noite de 10 de agosto, em baile formal de máscaras, por alguém disfarçado de conquistador espanhol, com punhal leve e 12 empenhados na tentativa. A terceira, planejada na casa do representante diplomático mexicano, no dia 15 de setembro, mas mal planejada. A quarta, por ocasião de uma festa organizada em Bosa, perto de Bogotá, está prestes a acontecer. O quinto, projetado próximo a Soacha em 20 de setembro, na periferia da capital, por meio de cinco conspiradores dispostos a empreender o ataque, é interrompido em cima da hora por ordem de Santander, à espera de melhor oportunidade. O sexto, idealizado no Teatro del Colegio San Bartolomé de Bogotá pelos chamados "bartolinos", continua sendo um simples ensaio.
E a sétima, a mais séria e consumada, quase conseguiu seus intentos. À meia-noite de 25 de setembro, um grupo que obedece ao general Santander chega ao Palácio do Governo em Bogotá e tenta entrar no quarto de Bolívar. O presidente, que está prostrado por uma febre alta, sente a chegada dos conspiradores e tenta tirar sua espada. Ele imediatamente percebe que, nessas condições, não será capaz de se defender. Manuela Sáenz, amante e confidente de Bolívar, entretém os assassinos com lamentos e súplicas enquanto o Libertador consegue escapar por uma janela.
Deste plano participaram 38 participantes diretos e 59 envolvidos, 14 acabaram condenados à morte. Santander foi preso e condenado à morte, mas teve sua pena comutada para o exílio, e ele foi desterrado para a Europa. Ele registrou a experiência do desterro em um diário (Santander en Europa), que começou a ser escrito em 27 de agosto de 1829, quando foi libertado e embarcou rumo à Europa, e foi concluído em 17 de julho de 1832, quando desembarcou de volta em Santa Marta, como presidente eleito. A bravura e coragem de Manuela Sáenz até hoje são lembradas como um gesto que salvou a vida de Bolívar. 🙅♀️🗡️👮♂️
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Créditos do texto:
📺 Canal History Latino-America.
🖱️ Site Panorama Cultural
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