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🙋♀️ Há 11 anos era empossada a primeira mulher presidenta do Brasil: a economista DILMA Vana ROUSSEFF. A militância política de Dilma começou ainda jovem quando participou da luta armada contra a ditadura militar pela Polop, Colina, VPR e VAR Palmares, mas não chegou a se envolver em ações militares. Presa em 1970 pela operação Bandeirantes, ela foi detida na 36ª Delegacia de Polícia, sede da OBAN e do DPOs de São Paulo, onde foi submetida à torturas que deixaram como sequela problemas na glândula tireóide. Ela foi condenada e transferida para o presídio Tiradentes, sendo libertada no final de 1972.
Após deixar a prisão, mudou-se para Porto Alegre, onde retomou os estudos e reconstruiu sua atuação política. Ingressou em 1974 no curso de ciências econômicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e trabalhou de 1975 a 1977 na Fundação de Economia e Estatística (FEE) do estado. Em 1977, concluiu a graduação. Dilma participou da fundação do o Partido Democrático Trabalhista (PDT) em 16 de setembro de 1988, no qual ingressou. Ligada aos pedetistas gaúchos, de 1980 a 1985 Dilma trabalhou na Assembleia Legislativa do estado assessorando-os. De 1986 a 1988, na gestão do pedetista Alceu Collares na prefeitura de Porto Alegre, Dilma foi secretária municipal da Fazenda.
Em 1989, após a derrota dos pedetistas e a vitória de Olívio Dutra, do Partido dos Trabalhadores (PT), nas eleições para a prefeitura, assumiu a diretoria-geral da Câmara dos Vereadores de Porto Alegre. Permaneceu nessa função até 1990, ano em que Alceu Collares foi eleito governador do estado, e de 1991 a 1993 foi presidente da FEE. Em 1993, assumiu a Secretaria de Energia, Minas e Comunicações do governo estadual, na qual permaneceu até o final de 1994.
A carreira política de Dilma deu uma guinada durante o mandato de Lula quando ocupou a pasta do Ministério das Minas e Energias (2003-2005) e lançou o maior programa de eletrificação brasileira, o "Luz para Todos"; mais adiante seria nomeada ministra da Casa Civil em junho de 2006, a primeira mulher a ocupar esse cargo. Considerada pelo presidente uma colaboradora dotada de grande capacidade administrativa e de direção, a ministra assumiu a responsabilidade de comandar a elaboração e a execução do principal projeto do segundo governo Lula: o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). O PAC era composto de um conjunto de projetos, concentrados em áreas como infraestrutura, habitação, transportes e geração de energia, cujos principais objetivos eram criar condições para um desenvolvimento econômico sustentado e atender a necessidades de comunidades desprovidas de acesso a serviços públicos essenciais.
No início de 2010, durante o 4º Congresso Nacional do PT, Dilma Rousseff foi indicada pré-candidata à presidência. Dilma comandou uma extensa campanha pelo país tendo como cabo eleitoral o ex-presidente Lula, sendo eleita no segundo turno com 56,05% dos votos contra 43,95% de José Serra. Dilma manteve o foco da gestão pública para as causas sociais e não poupou esforços para avançar em áreas como educação (ampliando, por exemplo, o Pronatec e cirando o Ciências Sem Fronteiras), habitação (o programa Minha Casa, Minha Vida entregou mais de 970 mil moradias entregues em 2012), saúde (foram realizados mais de 12,3 mil transplantes no SUS, aumento de 12,7% em relação a 2011, também, aumentou 22% a quantidade de doadores de órgãos).
Dilma sofreu forte oposição durante os jogos da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo (2014) quando foi vaiada e xingada de forma misogina sem nunca perder a compostura de uma verdadeira Chefe de Estado. Seus opositores moveram contra ela um processo de impeachment em 2014 baseada nas chamadas "pedaladas fiscais", prática usada por vários governantes, mas que para ela, Dilma, mulher, petista, de esquerda, foi o álibi que faltava para justificar sua saída do poder; coisa que fez de cabeça erguida e serena em 31 de agosto de 2016.
Dilma entrou com uma liminar no Supremo Tribunal Federal para suspender a condenação do Senado que determinou a perda de seu mandato presidencial. Entretanto, o ministro Teori Zavascki negou o pedido, alegando que uma intervenção desse tipo pelo STF traria instabilidade ao país. Após o impeachment, Dilma mudou-se para Porto Alegre (RS). Até hoje o impechment de Dilma Rousseff é questionado por vários juristas e estudiosos. ❓⚖️💸
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
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