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😨 No dia 24 de março de 2004, a formação do primeiro furacão de que se tem notícia no sul do oceano atlântico, denominado Catarina, deixa em alerta a população dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul na região Sul do Brasil. Ele foi na verdade um foi um ciclone tropical extremamente raro, sendo a única tempestade já registrada com força de furacão nessa região Oceano Atlântico. O Catarina que atingiu ventos de 180 km/h, o que o classificou na categoria 3 na escala Saffir-Simpson, que mede a intensidade de ciclones com base na velocidade dos ventos e vai de 1 até 5. Ao menos 40 cidades catarinenses foram atingidas. As atividades econômicas mais atingidas foram especialmente a agricultura de banana, que perdeu 85% da produção, e de arroz, que perdeu 40% das plantações. De acordo com o Centro de Estudos e Pesquisa em Engenharia e Defesa Civil da Universidade Federal de Santa Catarina, essas foram as consequências:
✅ 35.873 casas danificadas (993 destruídas)
✅ 4 mortes
✅ 518 feridos
✅ 33 mil desabrigados
✅ R$ 1 bilhão de prejuízo
✅ 14 cidades em estado de calamidade pública
O Furacão Catarina fez mudar o paradigma sobre furacões no Atlântico Sul. Simulações com modelos climáticos globais indicam que num planeta mais aquecido poderia haver um número maior de sistemas meteorológicos como ciclones extratropicais no Atlântico Sul, ainda que tais projeções necessitem de estudos mais detalhados. Porém, devemos lembrar que o Furacão Catarina originou-se de um ciclone extratropical e estes normalmente, como o próprio nome diz, ocorrem fora da faixa tropical e sub-tropical. O efeito dos ciclones extra-tropicais sobre o Atlântico Sul é sentido nas ressacas que afetam todo o litoral Sul e também o litoral do Sudeste do Brasil. 🌧️⛈️🌩️🌨️
#18anosdofuracaocatarina
#historiadosdesastresnaturaisnobrasil
🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
⏳#muitahistoriapracontar⌛
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