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👨🚒💥🔥 Num dia como hoje, 15 de março, há 21 anos, ocorria o maior acidente petrolífero da história do país, quando no início da madrugada a P-36, que operava no campo de Roncador, na Bacia de Campos, sofreu duas explosões em uma de suas colunas em um intervalo de 20 minutos (sendo a primeira às 0h22m e a segunda às 0h39m) e vitimou 11 pessoas. Depois das explosões, a plataforma inclinou-se em 16 graus, devido ao bombeamento de água do mar para o seu interior, o suficiente para permitir alagamento,que levou ao seu naufrágio. A plataforma era de propriedade da estatal brasileira Petrobrás e custou 350 milhões de dólares.
A P-36 foi a maior plataforma semi submersa de produção de petróleo no mundo, antes de seu naufrágio em março de 2001. Sua construção teve início na Itália em 1995 com um casco semi-submerso (com colunas estabilizadoras) e terminou no Canadá em 2000. A P-36 estava instalada na Bacia de Campos, distante 130 km da costa do Estado do Rio de Janeiro, e produzia 184.000 barris de petróleo por dia.
Segundo a Petrobrás, 175 pessoas estavam no local no momento do acidente, das quais 11 trabalhadores que integravam a brigada de incêndio da unidade vieram a óbito: Adilson Almeida de Oliveira, Charles Roberto Oscar, Emanoel Portela Lima, Ernesto de Azevedo Couto, Geraldo Magela Gonçalves, Josevaldo Dias de Souza, Laerson Antônio dos Santos, Luciano Cardoso Souza, Mário Sérgio Matheus, Sérgio dos Santos Souza e Sérgio dos Santos Barbosa.
Segundo relatório da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), após a segunda explosão, 138 trabalhadores foram desembarcados, o que durou três horas e meia, permanecendo a bordo da unidade apenas a equipe de emergência. O efetivo permaneceu na P-36 até às 6h30 para tentar mantê-la nivelada, mas, diante do insucesso na ação, foi desembarcada.
Houve diversas tentativas de estabilizar a unidade, “particularmente a injeção de nitrogênio e ar comprimido nos compartimentos alagados para expulsão da água”, aponta o documento da agência reguladora, mas nenhuma delas teve sucesso. Após cinco dias de angústia, a P-36 naufragou às 11h40 do dia 20 de março de 2001, em uma profundidade de 1200 metros e com estimadas 1500 toneladas de óleo ainda a bordo, levando consigo os corpos dos trabalhadores mortos na tentativa de combater o incêndio na unidade. Apenas dois corpos foram recuperados. 😞😓😥😢😭
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Créditos do texto:
🗄️ Acervo do Jornal Folha de São Paulo
💻 Site do Sindicato Unificado dos Petroleiros de São Paulo - SINDIPETRO
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