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🙋♂️🙋♀️ Num dia como hoje, 25 de julho, há exatamente 200 anos, chegavam à Feitoria do Linho Cânhamo, junto ao Rio dos Sinos, a poucos quilômetros da capital gaúcha, os primeiros 39 imigrantes alemães. O grupo fazia parte de um projeto do governo imperial: a primeira colônia não lusa no Sul do Brasil. Dois meses mais tarde, o estabelecimento recebeu o nome de São Leopoldo, homenagem a D. Leopoldina, arquiduquesa da Áustria – o mais poderoso país de língua alemã na Europa – e esposa do imperador D. Pedro I.
Guerras, pobreza, fome, trabalho, superação. A história da imigração é composta de diferentes capítulos, que carregam sonhos e também traumas – para lados e povos distintos. Nesse árduo deslocamento, a primeira parte do percurso era feita a pé e a travessa marítima podia durar até 120 dias. Os imigrantes eram, em sua maior parte, artesãos e agricultores.
Recebidos em um país abalado, os alemães tiveram de enfrentar diversos obstáculos como o idioma, o clima, a agricultura e toda a necessidade de construir uma vida em um novo lugar. No entanto, o Brasil ofereceu oportunidades e uma nova esperança! Até o fim do Primeiro Reinado (1824-1831), cerca de 5 mil alemães chegariam à nova colônia.
A imigração continuou no século XX, com um grande fluxo de pessoas chegando após a Primeira Guerra e outro até depois da Segunda Guerra. Foram os imigrantes alemães quem diversificaram a agricultura, urbanizaram e industrializaram diversas cidades brasileiras, deixando diversas e significativas marcas na cultura brasileira.
Hoje em dia, cerca de 5% dos brasileiros são de origem alemã. Isso equivale a mais de 10 milhões de pessoas agora completamente integradas, que vivem numa sociedade brasileira diversa e multicultural, com uma enorme riqueza de hábitos e costumes.
As comemorações do bicentenário, que se estenderão até o fim de 2024, terão seu ponto alto nesta quinta e na sexta-feira (25 e 26/7). Autoridades e delegações da Alemanha estão no Rio Grande do Sul para participar da programação.
A logomarca oficial do Bicentenário da Imigração Alemã no Rio Grande do Sul foi lançada durante a 46ª Expointer, em Esteio, em 1° de setembro de 2023. A identidade visual já havia sido definida por votação entre os integrantes da comissão organizadora das celebrações, com membros da sociedade civil e de instituições governamentais.
A programação completa dos eventos está na Agenda Alemã no Brasil, iniciativa do Instituto Martius-Staden em parceria com as Representações da República Federal da Alemanha no Brasil e a Fundação Visconde de Porto Seguro. A agenda, que é colaborativa, também traz curiosidades sobre a imigração alemã e projetos sobre a presença destes povos no país.
Por onde os imigrantes alemães e seus descendentes brasileiros passavam, eles fundavam escolas, hospitais, igrejas, clubes, sociedades, cervejarias, estúdios de fotografia, jornais, entre outros, tendo deixado, assim, suas marcas na sociedade e na cultura do Brasil. A presença germânica em nossas terras deve ser respeitada e celebrada. 🖤💛❤️
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
👉 Para saber mais sobre a queda do muro de Berlim e a reunificação alemã, acesse:
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