sábado, 29 de março de 2025

HOJE NA HISTÓRIA - 29.03.25 - Morre Marcos Vilaça - escritor e membro da ABL

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✝️ LUTO 😞 A cultura brasileira, em especial a pernambucana, ficou mais empobrecida neste sábado, dia 29 de março de 2025, com a morte aos 85 anos do escritor, advogado, professor de direito internacional, imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) MARCOS VILAÇA. Ele estava internado na Clínica Florença, no bairro das Graças, na capital pernambucana, e neste sábado, teve uma bronco aspiração e não resistiu. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos.

Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça nasceu em 30 de junho de 1939 na cidade de Nazaré da Mata, na Mata Sul de Pernambuco. É filho único de Antônio de Souza Vilaça e Evalda Rodrigues Vilaça. É considerado um pensador e empreendedor da cultura brasileira, tendo ocupado cargos em conselhos de órgãos, no próprio Conselho Federal de Cultura, assim como presidiu importantes fundações, como a Funarte e a Pró-memória.

Vilaça foi autor de obras marcantes, como “Nordeste: Secos & Molhados” (1972), “Recife Azul, líquido do céu” (1972) e “O tempo e o sonho” (1984). Seu trabalho não apenas enriqueceu a literatura brasileira, mas também contribuiu para a discussão de temas sociais e culturais relevantes.

Em 1961, publicou um dos seus trabalhos literários de maior sucesso: "Em torno da Sociologia do Caminhão", que recebeu o prêmio Joaquim Nabuco da Academia Pernambucana de Letras.

Escreveu com Roberto Cavalcanti o livro "Coronel, coronéis: Apogeu e declínio do coronelismo no nordeste". O livro de 1965 é considerado um clássico sobre as estruturas de poder no nordeste do século passado, dominado por coronéis;

Ligado a José Sarney, que o nomeou para o Tribunal de Contas da União, Vilaça ocupou diversos cargos na área cultural. Foi Professor de Direito Internacional Público na Faculdade de Direito da Universidade Católica de Pernambuco, Diretor da Caixa Econômica Federal e Secretário da Cultura do Ministério da Educação e Cultura.

Marcos ocupou cargos importantes na administração pública do Estado de Pernambuco. Em 1966 tornou-se chefe da Casa Civil de Pernambuco, no governo de Paulo Guerra, e no início da década de 1970 foi responsável por algumas secretarias na gestão de Eraldo Gueiros Leite.

Desde 1985, ocupava a cadeira nº 26 da Academia Brasileira de Letras (ABL), na sucessão de Mauro Mota, e presidiu a academia em dois mandatos, de 2006 a 2007 e de 2010 a 2011. Na ABL, o pernambucano recebeu nomes como Ariano Suassuna, Alberto da Costa e Silva e Marco Maciel.

O corpo de Marcos Vilaça será cremado e as cinzas serão jogadas na Praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, assim como foi com as de sua esposa, atendendo a um desejo do casal. Viúvo de Maria do Carmo Duarte Vilaça, ele deixa três filhos: Rodrigo Otaviano, Taciana Cecília e o marchand Marcantônio (falecido em 2000). O legado literário de Marcos Vilaça é eterno e seguirá permanente em Pernambuco e no Brasil. 👏👏👏👏👏👏

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🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

📖 Fontes consultadas:

🏛️ Site da ABL 
💻 Portais G1, JC on line e UOL.
📰 Jornais Diário de Pernambuco e Folha de Pernambuco.

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