💣 🇩🇪🤨 📜 😒🇷🇺 💣
📖✍️ Num dia como hoje, 23 de agosto, há 82 anos a Alemanha e a União Soviética assinam um pacto de não agressão: o pacto Ribbentrop-Molotov; atordoando o mundo, dadas suas ideologias diametralmente opostas. Mas os ditadores estavam, apesar das aparências, ambos jogando com suas próprias aspirações políticas.
Após a invasão da Tchecoslováquia pela Alemanha nazista (15 de março de 1939), a Grã-Bretanha teve que decidir até que ponto iria intervir caso Hitler continuasse a expansão alemã. O primeiro-ministro Neville Chamberlain, a princípio indiferente à captura de Hitler da Sudetenland, a área de língua alemã da Tchecoslováquia, de repente ganhou vida quando a Polônia foi ameaçada. Ele deixou claro que a Grã-Bretanha seria obrigada a ajudar a Polônia no caso de invasão alemã. Mas ele queria e precisava de um aliado. O único poder grande o suficiente para deter Hitler, e com grande interesse em fazê-lo, era a União Soviética. Mas Stalin foi frio com a Grã-Bretanha depois que seu esforço para criar uma aliança política com a Grã-Bretanha e a França contra a Alemanha foi rejeitado um ano antes. Além disso, os líderes da Polônia estavam menos do que entusiasmados com a perspectiva da Rússia se tornar seu guardião; para eles, era simplesmente a ocupação por outro regime monstruoso.
Hitler acreditava que a Grã-Bretanha nunca o enfrentaria sozinho, então ele decidiu engolir seu medo e aversão ao comunismo e se acomodar ao ditador soviético, puxando assim o tapete da iniciativa britânica. Ambos os lados suspeitavam muito um do outro, tentando discernir motivos ocultos. Mas Hitler estava com pressa; ele sabia que, se quisesse invadir a Polônia, isso teria que ser feito rapidamente, antes que o Ocidente pudesse criar uma frente unificada. Concordando basicamente em dividir partes da Europa Oriental – e deixar uns aos outros em paz no processo – o ministro das Relações Exteriores de Hitler, Joachim von Ribbentrop, voou para Moscou e assinou o pacto de não agressão com seu homólogo soviético, Viacheslav Mikhailovich Molotov. Apoiadores do bolchevismo em todo o mundo tiveram sua visão até então romântica do “socialismo internacional” arruinada; eles ficaram indignados com o fato de Stalin entrar em qualquer tipo de liga com o ditador fascista.
O tratado continha cláusulas de não agressão mútua, bem como um compromisso com a solução pacífica das controvérsias entre as duas nações, ao qual se somava a intenção de fortalecer os laços econômicos e comerciais, bem como a ajuda mútua. No entanto, o tratado também continha algumas cláusulas secretas (apenas para conhecimento dos chefes de ambos os governos e não reveladas ao público) ali, a divisão da Europa Oriental e Central estava praticamente definida, estabelecendo os limites da influência alemã e soviética por mútuo acordo. Determinando que a Polônia permaneceria como uma "área de influência" a ser dividida entre os dois Estados, enquanto a União Soviética conseguiu fazer com que a Alemanha reconhecesse a Estônia, a Letônia e a Lituânia como "áreas de interesse soviético", eles também concordaram em consultar-se sobre assuntos de interesse comum deixar de participar de qualquer aliança formada contra qualquer um dos estados signatários. O acordo foi assinado em 23 de agosto de 1939, pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial. 😨💣💥😱
#82anosdopactoribbentropmolotov
#historiadasegundaguerramundial
#acordosetratadosdiplomaticos
🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Créditos do texto:
📺 Canal History Brasil
🖱️ Site do History Channel - EUA (adaptado)
⏳#muitahistoriapracontar⌛
Sem comentários:
Enviar um comentário