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🇧🇷 A entrevista de Pedro Collor de Melo (irmão de Collor) à Revista Veja foi o estopim para uma crise que culminou com o impeachment do primeiro presidente eleito por voto popular após 21 anos de regime militar. Eleito como o "caçador de marajás", Collor tinha como uma das bandeiras acabar com a corrupção, mas não foi o que aconteceu em seu curto governo. Denúncias ligavam o presidente da República ao tesoureiro da campanha Paulo César Farias, o PC Farias, num esquema de propinas e lavagem de dinheiro. Multidões foram às ruas nas principais cidades pedir o impeachment do presidente com rostos pintados, os chamados "caras-pintadas". A Câmara dos Deputados aprovou o processo de impeachment em 2 de outubro de 1992 com um placar de 441 x 38. No dia 29 de dezembro de 1992, a fim de evitar a perda dos direitos políticos, Collor renunciou horas antes de ser definitivamente afastado da presidência pelo Senado. A manobra não conseguiu evitar a cassação dos direitos políticos dele por oito anos. Collor foi o primeiro presidente brasileiro a ser afastado após um processo de impeachment. Anos depois ele e Paulo Cesar Farias seriam absolvidos do crime de corrupção passiva e PC Farias seria assassinado em 23 de junho de 1996 em circunstâncias ainda hoje envoltas em polêmicas (a versão oficial foi de crime passional, mas há quem sustente que ele e Suzana Marcolino foram assassinados). Por uma ironia da História, Collor voltou à vida política brasileira em 2006 elegendo-se senador por Alagoas. Por uma ironia da História, ele foi um dos senadores que votaram a favor do impeachment de outro presidente, dessa vez Dilma Rousseff. 🗳️👩🏻🦰
#29anosdarenunciadecollor
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
👉 Para saber mais sobre o governo de Fernando Collor, acesse:
💻 https://jrscommuitahistoriapracontar.blogspot.com/2021/08/hoje-na-historia-160821-29-anos-das.html
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