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😓🖤 Num dia como hoje, 21 de abril, há 104 anos, era abatido em combate o maior piloto de caças militares de todos os tempos: MANFRED VON RICHTHOFEN, que entrou para a História como o Barão Vermelho, um verdadeiro às da aviação de guerra. Piloto aéreo do Segundo Reich alemão, Richthofen foi responsável por derrubar 80 aeronaves inimigas na Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Ele destacou-se por sua agressividade, tratava seus adversários com rigidez, e por vezes derrubava até dois ou três caças por dia. Ele próprio dizia sentir um verdadeiro prazer em liquidar um inimigo.
Richthofen nasceu no dia 2 de Maio de 1892, em Breslávia na Polônia, território em que na época fazia parte do Império Alemão. Descendente de uma linhagem nobre, possuía o título de "Freiher" (Senhor livre em alemão) popularmente traduzido por "Barão". Sua família era de um longo parentesco de militares aristocratas. Em 1911 aos 19 anos, seguindo o ramo familiar, Richthofen ingressou na Escola militar no regimento de cavalaria. Quando eclodiu a Primeira Guerra Mundial, lutou na Rússia e em seguida participou da invasão da Bélgica e da França.
O advento das formações de trincheiras levou a extinção das batalhas de cavalaria. Dessa forma, Manfred passou a servir como entregador de correspondência e operador de telefone de campo, funções que nunca o agradaram. A frustação por não participar diretamente dos combates se reverterão em 1915, quando foi transferido para a Força Aérea Alemã. Onde recebeu treinamento de piloto de observação e posteriormente, piloto de caça.
Ao finalizar o curso ingressou nos combates aéreos, pilotando as aeronaves Albatroz C. III, Albatroz DII, Albatroz DIII e o mais conhecido Fokker DR - 1 pintado de vermelho brilhante, motivo pelo qual lhe rendeu o título de "Barão Vermelho". Avião este, que pilotou até o fim de sua carreira. Manfred acumulava diversas vitórias sobre os ingles e franceses, sendo premiado com a medalha de honra ao mérito, a maior conderação militar do Império Alemão, e ganhou o cargo de Capitão de Esquadra.
No dia 06 de Julho de 1917, ao sobrevoar no território belga, Richthofen levou um tiro de raspão em sua cabeça, causando imediata desorientação e cegueira temporária, mas incrivelmente, conseguiu recuperar a visão à tempo de pousar o seu caça no solo. Alguns dias após o ocorrido, Manfred teve um encontro com o Kaiser Guilherme II, e contra as ordens médicas, retornou as batalhas aéreas, contabilizando suas últimas vitórias.
Em 21 de abril de 1918, portanto há 104 anos, pouco antes de completar 26 anos, foi atacado pelas costas pelo piloto canadense Roy Brown, enquanto perseguia sua vítima de número 81. Ao mesmo tempo, infantes australianos dispararam do solo suas metralhadoras contra ele. Richthofen foi atingido por um tiro mortal.
Seu corpo foi enterrado com honras militares num pequeno cemitério de soldados no norte da França. Sua mãe descreveria a morte do piloto como o martírio de um jovem cheio de ideais e heroísmo. Sete anos mais tarde, o cadáver foi exumado a pedido da família e sepultado em Berlim, novamente com honras militares e grande participação popular.
Richthofen foi homenageado por uma banda de rock brasileira, sendo seu nome atribuída ao apelido do piloto: Barão Vermelho.
No desenho animado Corrida Maluca, temos um personagem, vivenciando um aviador, possuindo o mesmo nome e um carro parecido com o avião de Richthofen. A banda sueca Sabaton incluiu em seu álbum The Great War (2019) a canção The Red Baron, disponível no YouTube e nos principais streamings de música. Sua cinebiografia foi lançada em 2008, dirigida por Nikolai Müllerschön, "O Barão Vermelho" (The Red Baron) resgata em imagens de tirar o fôlego as principais batalhas de Richthofen
Richthofen foi também um dos primeiros a pilotar um triplano Fokker, que estreou nas frentes de batalha no outono europeu de 1916. Era um avião de caça pequeno, tendo como principal arma sua agilidade e velocidade de decolagem. Em manobras, era impossível colocá-lo em mira, mas, se seguisse um rumo fixo, tornava-se alvo fácil. Foi isso o que provavelmente acabou com Richthofen.
A Força Aérea alemã perdeu 7.700 pilotos na Primeira Guerra Mundial. Réplicas do triplano Fokker (que Richthoffen havia mandado pintar de vermelho para provocar seus adversários) estão expostas na maioria dos museus de tecnologia e aviação do mundo. "Manfred von Richthofen" virou nome de esquadras, quartéis, praças e ruas em vários lugares da Alemanha e do mundo. Von Richthofen ficou para sempre lembrado como o lendário herói alemão dos ares. 🛩️⚜️🇧🇪
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
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