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🇧🇷 Neste dia, 2 de setembro, recordamos o incêndio que deflagrou na sede do MUSEU NACIONAL, no Rio de Janeiro, por volta das 19h20. Durante seis horas, as labaredas consumiram a maior parte de um acervo vital para a pesquisa em história natural e em antropologia na América Latina. Também o Palácio de São Cristóvão, onde se encontrava o espólio, foi destruído.
"Hoje é um dia trágico para a museologia de nosso país. Foram perdidos duzentos anos de trabalho, pesquisa e conhecimento", afirmou Michel Temer, o então presidente da República. Perderam-se, a título de exemplo, artefactos da cultura afro-brasileira e indígena, o fóssil humano mais antigo encontrado no país, o dinossauro Maxakalisaurus topai, e os frescos de Pompeia.
O Museu Nacional funcionava no antigo Palácio de São Cristóvão, localizado na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Ele foi criado por d. João VI em 6 de junho de 1818 e permaneceu ao longo do Primeiro e do Segundo Reinado no Campo da Aclamação. Quando ele foi transferido para São Cristóvão, o museu particular do imperador d. Pedro II, doado pelo monarca ao Brasil, passou a integrar as coleções. O acervo do Museu Nacional, enriquecido ao longo de 200 anos, era composto por mais de 20 milhões de itens que abrangiam áreas da ciência como Zoologia, Arqueologia, Etnologia, Geologia, Paleontologia e Antropologia Biológica.
A maior parte dos 20 milhões de itens que o museu abrigava foi destruída durante o incêndio em 2018. Após um longo trabalho de restauro, felizmente, vários itens deste acervo foram recuperados, como mantos, armas, colares e objetos de reza. A meta é concluir as obras de restauração em 2028, tornando o museu mais moderno, sunstentável e inclusivo. Cinco anos depois, o Museu Nacional ressurge com uma fachada restaurada. Está prevista para 2026 a reabertura do prédio.
A última cena da novela da Globo "Nos Tempos do Imperador" exibida em 4 de fevereiro de 2022 citou a maior tragédia museológica brasileira: o incêndio do dia 2 de setembro de 2018 que destruiu boa parte das dependências e do acervo do Museu Nacional que ficava situado no Palácio da Quinta da Boa Vista, justamente onde nasceu D. Pedro II, personagem principal da trama escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson 🔥🏤🔥
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Fontes consultadas:
📻 Agência Brasil
💻 Perfil da Antena1 RTP
👉 Para saber mais sobre o Incêndio no Museu Nacional:
💻 Assista 🎬 https://youtu.be/nfjgSy_Hzaw
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