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🌹✊🏾 O dia 25 de abril é marcado como um dia histórico na política portuguesa. O país, que sofria há 48 anos da ditadura e de 13 anos de guerras coloniais, acabava por fim fazendo uma revolução gerada pela revolta do povo que mostrou nas ruas seu desejo por liberdade democrática! Em plena Primavera, cravos coloriam as ruas de Lisboa e a Revolução tomaria o seu nome.
Tudo se iniciou em 25 de abril de 1974, uma quinta-feira, quando cerca de 200 capitães e majores saíram dos quartéis e tomaram as ruas da capital Lisboa, exigindo a deposição de Marcello Caetano, então presidente do Conselho do Estado Novo, e de Américo Tomás, presidente.
A ditadura de António de Oliveira Salazar (vigente desde vigente desde 1933) trazia consigo o típico do final do século XX, o caráter fascista conservador. Que de praxe se alinhava aos interesses de uma classe dominante nacional e internacional que só visavam buscar lucro. Por isso, a revolta “pacífica” dos portugueses foi bradada, trazendo em seu fim a morte de 4 pessoas e o ferimento de dezenas.
A marca principal dessa revolução está na qual os revolucionários distribuíram cravos aos soldados, onde muitos, em um gesto de solidariedade, colocaram os cravos nos canos dos fuzis. Com a vitória das tropas, os cravos vermelhos se tornaram símbolo da revolução.
O craveiro (Dianthus caryophyllus) é uma planta herbácea originária da Asia, pertencente à família Caryophyllaceae, gênero Dianthus. As suas flores são denominadas cravos. Há mais de 2000 anos, nas antigas Grécia e Roma, esta flor era já utilizada na composição de coroas florais em cerimónias de Estado e religiosas. Ao longo da História e em diversos pontos do Mundo, o cravo assumiu significados simbólicos de Renascimento, Fidelidade e Amor.
Na Coreia, os cravos simbolizam o amor pelo País; na Holanda, são utilizados para evocar os veteranos e a resistência na Segunda Guerra Mundial; na França, associam-se a tradicionais cultos funerários; nos Estados Unidos, representam as mães que já partiram. Em Portugal, o cravo-vermelho assumiu-se como símbolo máximo da Revolução de 25 de abril de 1974. Muitos dos "Cravos de Abril", oferecidos aos militares da Revolução, no Largo do Carmo, em Lisboa, tem sido cultivados no Algarve, tendo florescido no Posto Agrário de Tavira.
Após a queda do governo, seguiu-se um período de transição democrática, caracterizado por uma intensa atividade política, social e sindical. A revolução também abriu caminho para a independência de colônias como Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Angola. Após 2 anos, Portugal tinha finalmente uma nova constituinte que assegurava o direito às liberdades democráticas ao seu povo, que assim como os brasileiros devem hoje gritar: ditadura nunca mais! 👊👊👊
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋 professor e historiador.
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