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😓🖤 Num dia como hoje, 23 de junho, há 28 anos, Paulo César Siqueira Cavalcante Farias, conhecido como PC FARIAS, foi assassinado. Ele foi o tesoureiro da campanha presidencial de Fernando Collor de Mello e Itamar Franco nas eleições de 1989. PC Farias desempenhou um papel crucial no primeiro processo de impeachment da América Latina, em 1992.
Nascido em 20 de setembro de 1945, Paulo César Farias se tornou um político e empresário alagoano. Ele foi encontrado morto, junto com sua namorada Suzana Marcolino, na praia de Guaxuma, em Alagoas. A primeira investigação, conduzida pelo legista Badan Palhares da Unicamp, concluiu que Suzana Marcolino matou PC Farias e depois se suicidou. No entanto, essa versão é controversa, e muitos especialistas acreditam que ambos foram assassinados.
As investigações foram rolando, até que o Ministério Público denunciou os ex-seguranças de PC: Adeildo dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar dos Santos e José Geraldo da Silva pelo duplo homicídio. Em 10 de maio de 2013, o júri considera que houve mesmo duplo assassinato, mas não aponta os autores dos crimes. Os quatro réus são absolvidos por clemência.
PC Farias estava envolvido em um esquema milionário de corrupção, denunciado em 1992 por Pedro Collor, irmão de Fernando Collor de Mello. Sua morte continua a ser um mistério e um marco na história política do Brasil.
Por meio de depoimentos de pessoas próximas e arquivos, o documentário "Morcego Negro" (Canal Brasil, 2024), dirigido por Chaim Litewski e Cleisson Vidal, explora a participação de PC Farias, tesoureiro do ex-presidente Fernando Collor, no cenário político da época. Até hoje, uma pergunta ainda intriga os criminalistas: "afinal, quem matou PC Farias?" 🤔❓
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
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