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🎂🎉Num dia como hoje, 23 de agosto, há 60 anos, nascia no Rio de Janeiro, GLÓRIA PIRES, uma das atrizes mais bem sucedidas e queridas da televisão brasileira. Ícone da televisão, atriz tem personagens como Maria de Fátima, Nice, Maria Moura, Ruth e Raquel entre seus trabalhos mais marcantes.
Glória Maria Cláudia Pires de Morais entrou com 5 anos no meio artístico, pela mão do seu pai, com uma breve aparição, em 1968, na abertura da novela “A Pequena Órfã”, da TV Excelsior. Porém, foi na novela “Selva de Pedra” que teve a sua estreia “oficial”, embora tenha sido em “Duas Vidas” (1976) que obteve o seu primeiro papel de relevo.
Durante a década de 1970 participou de alguns programas da linha de shows da Rede Globo, como Satiricom, Faça Humor, Não Faça Guerra e Chico em Quadrinhos.
Mas seria com a novela de Gilberto Braga “Dancin’ Days”, que fez com 14 anos, que obteria o reconhecimento do público. A partir desse êxito, que lhe permitiu no ano seguinte protagonizar a novela “Cabocla”, de Benedito Ruy Barbosa, emancipou-se como atriz que até aí era vista como a “menininha que fazia novelas por causa do pai que era ator”.
Em 1980, volta a trabalhar com Gilberto Braga em “Água Viva”, fazendo ainda desse autor as novelas “Louco Amor” (1983), “Vale Tudo”, de 1988 (cujo papel da amoral Maria de Fátima foi um dos mais marcantes da sua carreira), “O Dono do Mundo” (1991), “Paraíso Tropical” (2007), “Insensato Coração” (2011) e “Babilônia” (2015).
A atriz brilhou ainda em “Mulheres de Areia”, no duplo papel das gêmeas antagônicas Ruth e Raquel, ou nas minisséries “O Tempo e o Vento” (1985) e “Memorial de Maria Moura” (1994). A atuação marcante como as gêmeas Ruth e Raquel lhe rendeu o prêmio Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) como melhor atriz do ano de 1993, além do Troféu Imprensa de melhor atriz de 1993. Apesar do apelo sexual das personagens, a atriz negou todos os convites da edição brasileira da revista Playboy para posar nua.
Em 2017, retornou às mídias, aceitando o convite para atuar no sucesso O Outro Lado do Paraíso. Na novela, interpreta a reprimida Elizabeth, uma mulher sofrida que, após ser vítima de um grande golpe, tem que se passar e esconder sua verdadeira identidade, adotando o nome de Maria Eduarda. Em 2019 protagoniza o remake de Éramos Seis na pele de Dona Lola.
Glória Pires também fez cinema, onde se estreou em 1981 em “Índia, a Filha do Sol”, de Fábio Barreto. Do mesmo realizador entrou ainda em “O Quatrilho” (1995), que concorreu ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, e em “Lula, o Filho do Brasil” (2009), na pele de Dona Lindu, mãe do futuro presidente (papel que lhe valeu o Grande Prémio do Cinema Brasileiro).
No grande ecrã fez ainda “Memórias do Cárcere” (1984), de Nélson Pereira dos Santos, o êxito de bilheteira seguido de sequela “Se Eu Fosse Você” (2006/2009), de Daniel Filho, ou “É Proibido Fumar” (2009), de Anna Muylaert (que também lhe valeu o prémio de melhor atriz no Festival de Brasília). Em 2013 interpretou Lota de Macedo Soares em “Flores Raras”, filme de Bruno Barreto que retrata a relação da arquiteta com a poetisa americana Elizabeth Bishop.
Em “Terra e Paixão” (2023), sua 26.ª novela na Globo, faz par com Tony Ramos. Um grande atriz, cujo papel relevante na História da Dramaturgia brasileira não pode ser relegado. Parabéns a sexagenária Glória Pires, uma grande e talentosa estrela das telas nacionais. ✨🎬📺👏👏👏
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
📖 Fontes consultadas:
📰 Memória Globo
💻 Portais G1 e Antena 1 RPT
👉 Para saber mais sobre Aracy Balabanian, a eterna Cassandra do Saí de Baixo, que nos deixou recentemente, acesse:
💻 https://jrscommuitahistoriapracontar.blogspot.com/2023/08/hoje-na-historia-070823-morre-atriz.html
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