sexta-feira, 25 de julho de 2025

HOJE NA HISTÓRIA - 25 de Julho - Dia Nacional do Escritor

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📚✒️ Hoje, 25 de julho, comemora-se o DIA NACIONAL DO ESCRITOR. Esta data é uma homenagem aqueles que se dedicam às palavras escritas. Sejam nos textos científicos ou fictícios, os escritores precisam ter a grande habilidade de entreter os leitores. Para isso, é necessário um vasto conhecimento de vocabulários, da gramática e ortografia, além de uma boa dose de criatividade e conhecimentos gerais do mundo.

O Dia Nacional do Escritor surgiu por meio de uma portaria, assinada em 21 de julho de 1960, do então ministro da Educação e Cultura, Pedro Paulo Penido (1904 - 1967), no governo de Juscelino Kubitschek. A escolha do dia 25 de julho para a comemoração do Dia Nacional do Escritor ocorreu porque, naquele ano, foi realizado, na cidade do Rio de Janeiro, o I Festival do Escritor Brasileiro, promovido pela União Brasileira de Escritores (UBE-RJ), presidida, na época, pelos escritores Jorge Amado e João Peregrino Júnior, que propuseram a oficialização anual da data.

Os escritores ensinam como escrever aos seus leitores. A leitura é essencial para a compreensão do escrever. Nossos escritores têm o poder de transformar cada página em uma porta aberta para o aprendizado, a empatia e a descoberta.

Os livros que lemos hoje são as histórias que moldam o futuro de amanhã. Por isso, agradecemos a todos que escrevem, sonham e inspiram nossos pequenos a imaginar mais! 📚💛 Neste Dia Nacional do Escritor, vamos agradecer a quem transforma o mundo com suas palavras! 😍 📗❤️📘❤️📙 🥰

“Ai, palavras, ai, palavras,
que estranha potência, a vossa!
Todo o sentido da vida
principia à vossa porta:"

_________🖋️ Cecilia Meireles

#DiaNacionaldoEscritor
#ParabensEscritores
#VivaosEscritores
#MaisLivrosMenosrmas

🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

👉 Para saber mais sobre grandes escritores brasileiros já falecidos, acesse:



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terça-feira, 22 de julho de 2025

HOJE NA HISTÓRIA - 22.07.25 - Morre a Lenda do Rock Ozzy Osbourne

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✝⚰🦇 O mundo do rock internacional, mais precisamente do heavy metal, perdeu hoje, dia 22 de julho de 2025, uma de suas maiores referências, uma lenda que atravessou décadas e que ganhou os palcos com o nome de OZZY OSBOURNE, o eterno Príncipe das Trevas, eternizado como a voz do Black Sabbath. Ao longo de cinco décadas, ela superou vícios e doenças, incluindo complicações relacionadas ao Parkinson, mantendo seu espírito rebelde até o fim.

Em comunicado, a família informou: "É com mais tristeza do que meras palavras podem expressar que temos que informar que nosso amado Ozzy Osbourne faleceu esta manhã. Ele estava com sua família e cercado de amor. Pedimos a todos que respeitem a privacidade de nossa família neste momento”. Osbourne foi diagnosticado com Parkinson em 2019. Ele tinha 76 anos.

Nascido em 3 de dezembro de 1948, em Birmingham, na Inglaterra, John Michael Osbourne, transformou sua origem modesta, criado em uma cidade operária, em combustível criativo para alcançar os maiores palcos do mundo. Ozzy ganhou fama mundial no início dos anos 1970 como frontman da banda Black Sabbath, cujos riffs pesados e letras sombrias ajudaram a definir o gênero heavy metal.

Com o Black Sabbath, ele lançou sucessos eternos como "Paranoid" e "Iron Man", além de clássicos como "Crazy Train" em sua carreira solo. Sua voz rouca, presença de palco enérgica e estética sombria ajudaram a moldar as bases do heavy metal nas décadas de 1970 e 1980.

Sua última aparição foi durante o histórico show “Back to the Beginning”, em Birmingham, no dia 5 de julho deste ano. Além de seus companheiros de banda originais do Black Sabbath, o show reuniu outras bandas que eles influenciaram ao longo dos anos: Metallica, Slayer e integrantes do Guns N' Roses e Rage Against the Machine. O show foi descrito como o maior line-up de heavey metal de todos os tempos. Ozzy cantou sentado, agradecendo emocionado aos fãs, foi um adeus épico em um show de despedida.

Ozzy deixa um legado indelével na história do rock, inspirando inúmeros músicos e fãs. Com uma sonoridade pesada e inovadora Osbourne influenciou gerações de músicos. Ele praticamente inventou a imagem do astro do rock selvagem, deixando um legado marcado por transgressão, reinvenção e uma devoção inabalável à música. Sua morte marca o fim de uma era única para o rock. 😞😕🙁🙁😟

🦇#OzzyOsbourne  🦇#Osbourne  🦇#BlackSabbath  🦇#OPrincipedasTrevas  🦇#HeavyMetal

🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

🎼 Para saber mais sobre sobre os grandes nomes do rock nacional e mundial, acesse:








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HOJE NA HISTÓRIA - 22.07.25 - 90 Anos do Programa A Voz do Brasil

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🔊 Num dia como hoje, 22 de julho, há noventa anos foi ao ar pela primeira vez o programa A VOZ DO BRASIL, sendo transmitido pela Rádio Nacional. Criado pelo então presidente Getúlio Vargas, o noticiário radiofônico à época era chamado de Programa Nacional, nos seus primeiros anos de existência, e depois foi renomeado como Hora do Brasil, entre os anos de 1938 e 1962. O noticiário atravessou transformações tecnológicas, políticas e sociais sem nunca sair do ar.

Inicialmente transmitido sempre às 19:00 h (embora seja obrigatória sua execução na programação das emissoras de rádio brasileiras, hoje já se permite que seja flexibilizado este horário entre as 19 e 22 horas), a Voz do Brasil atravessou gerações, conactando o cidadão aos principais fatos do Legislativo, Executivo e Judiciário, sendo uma fonte direta e confiável de notícias dos três poderes.

A Voz do Brasil é o programa de rádio de caráter oficial mais antigo do Brasil ainda em execução, reconhecido pelo Guinness Book, o livro dos recordes. Atualmente, a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) é a responsável pela programação da Voz do Brasil. Em 2017 houve o falecimento do locutor João Marques, uma das vozes mais conhecidas do programa que ele apresentou por vários anos.

Como parte das comemorações dos 90 anos, erá lançada uma nova trilha musical para "A Voz", mantendo a tradicional "O Guarani" como tema principal, e uma logomarca alusiva aos 90 anos. Também está previsto o lançamento, pelos Correios, de um selo alusivo à data; além da cunhagem de uma moeda comemorativa pela Casa da Moeda do Brasil — ambos celebrando a trajetória e a importância do programa para a comunicação pública brasileira.

O programa passará também a ser distribuído nas plataformas de áudio digitais como Amazon, Apple Podcast, Castbox e Spotify. Nesse último, também será possível acompanhar como videocast. Além disso, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) promoverá uma série de ações que resgatam memórias e destacam a relevância da atração na vida dos brasileiros. 📡📻 👏👏👏 

#90anosdavozdobrasil
#historiadosmeiosdecomunicacaonobrasil
#historiadaradiofoniabrasileira

🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

📖 Fontes consultadas para a postagem:

🗄 Arquivo Nacional
📰 Agência Senado
📰 Agência Brasil da EBC
📰 Agência Câmara de Notícias

🖼 Imagem escolhida para a postagem: radialistas trabalhando na transmissão do programa A Voz do Brasil. Brasília, maio de 1961. (Fonte: Arquivo Nacional)

👉 Para saber mais sobre os 100 Anos da primeira transmissão radiofônica no Brasil, acesse:


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domingo, 20 de julho de 2025

HOJE NA HISTÓRIA - 20.07.25 - Morre a Cantora Preta Gil aos 50 Anos

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✝️ LUTO 😞 A música popular brasileira perdeu no começo da noite deste domingo, dia 20 de julho de 2025, a cantora e empresária PRETA GIL, aos 50 anos, em decorrência de um câncer colorretal, que ela enfrentava desde 2023. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa dela. Preta passou as últimas semanas nos Estados Unidos, onde tentava um tratamento experimental contra a doença. Na última quarta-feira (16), Preta teria passado mal ao realizar uma sessão de quimioterapia. Exames apontaram que a doença havia avançado, agravando sua condição.

Em agosto de 2024, novos tumores foram detectados, marcando a volta da doença em diferentes partes do corpo: dois linfonodos, uma metástase no peritônio e uma lesão no ureter. Em dezembro de 2023, Preta havia anunciado a remissão do câncer após uma cirurgia de reconstrução do trato intestinal e reversão de ileostomia. Familiares e amigos relataram que a cantora apresentava fraqueza e queda de resistência devido ao avanço do câncer, que se alastrou de forma brutal.

Filha do cantor Gilberto Gil com Sandra Gadelha, Preta Maria Gadelha Gil Moreira nasceu no Rio de Janeiro, em 8 de agosto de 1974. Com uma carreira multifacetada, Preta se destacou como cantora, atriz, apresentadora e empresária, além de ser uma figura importante no ativismo por causas sociais, como os direitos das mulheres, da população LGBTQIA+ e o combate ao racismo.

Afilhada de Gal Costa e sobrinha de Caetano, Preta Gil lançou seu primeiro álbum, Prêt-à-Porter, em 2003 – ela lançou seis discos, o último em 2017 – e ficou conhecida por misturar gêneros musicais como pop, samba, funk e MPB, além de adotar uma postura irreverente e autêntica no palco. Entre seus sucessos estão faixas como “Sinais de Fogo”, (uma composição de Ana Carolina feita especialmente para ela) e “Stereo”. Também ficou marcada pelo bloco de carnaval “Bloco da Preta”, que arrastava multidões pelas ruas do Rio de Janeiro.

Na TV, apresentou programas e atuou em novelas, e no cinema, também integrou o elenco de filmes, como “Ó Pai Ó”. Como atriz, Preta Gil atuou em novelas da Record, como Caminhos do Coração (2007) e Os Mutantes (2008). Entre 2011 e 2013, ela participou como comentarista do programa Esquenta!, da Rede Globo, comandado por Regina Casé. No Carnaval, criou o “Bloco da Preta”, um dos maiores da história da folia carioca. Nos últimos anos, ainda apostou no seu tino para negócios e fundou uma das mais importantes agências de marketing e influência digital do país.

Sua última aparição na TV foi no programa Caldeirão do Hulk, exibido em março deste ano; e num show foi em 26 de abril, durante uma participação no show de seu pai, Gilberto Gil, no Allianz Parque, em São Paulo. A última música gravada por ela foi "Tudo Vai Passar", lançada em fevereiro de 2025 e que faz parte da trilha sonora do filme "Câncer com Ascendente em Virgem". A música aborda a esperança e memórias felizes.

Em agosto de 2024, Preta lançou pela Globo Livros sua autobiografia “Preta Gil – Os primeiros 50”, onde falou de câncer, traição e contou que se arrependeu de nudez em disco. Mesmo adoentada, ela nunca deixou de produzir e de fazer arte.

Amigos próximos e familiares, incluindo o filho Francisco, estão nos Estados Unidos. Uma das melhores amigas de Preta, a atriz Carolina Dieckmann, conseguiu liberação das gravações para acompanhá-la, mas não imaginava a gravidade da situação. Fontes próximas relataram ainda que Gilberto Gil, pai da cantora, passou mal ao receber a notícia, com alteração na pressão arterial. A família deve divulgar um comunicado oficial em breve. Informações adicionais sobre o velório e homenagens à artista serão divulgadas posteriormente.

A cantora deixa apenas um herdeiro, o também músico Francisco Gil. O jovem é filho da artista com o ator Otávio Müller, com quem ela foi casada entre 1994 e 1995. Ao longo da vida, Preta enfrentou desafios pessoais com franqueza pública, tornando-se símbolo de empoderamento e autoaceitação. Sua trajetória foi marcada por posicionamentos firmes, tanto no meio artístico quanto fora dele. Preta Gil deixa também um legado de alegria e arte, de luta contra o racismo, de defesa das mulheres e da comunidade LGBTQIA+, e de autoaceitação, liberdade, força e amor pela vida. ✨️🖤🙏 👏👏👏

#morrepretagil 🖤
#lutoporpretagil 🥀
#adeuspretagil 👋

🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

📖 Fontes consultadas para a postagem:

💻 Portais G1, UOL e Metropolis.
📺 Canal History Channel Brasil.
📰 Jornais O Globo e Folha de São Paulo.

👉 Para saber mais sobre Gilberto Gil, pai de Preta Gil, acesse:


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quinta-feira, 17 de julho de 2025

HOJE NA HISTÓRIA - 17.07.25 - 50 Anos da Maior Cheia do Capibaribe sobre o Recife

😨 🌊 🌆 🌊 😱

🌊⌛ Num dia como hoje, na madrugada do dia 17 para o dia 18 de julho, há exatamente 50 anos, aconteceu uma grande enchente sobre o Recife, capital de Pernambuco, deixando 80% da cidade sob as águas. A cidade conhecida como "Veneza Brasileira", teve 350 mil desabrigados (cerca de um terço da população da cidade na época, segundo o IBGE), e 107 pessoas mortas, sendo uma das maiores tragédias urbanas da história recente do Recife.

Foram 31 bairros e 370 ruas atingidos pelo transbordamento do Rio Capibaribe, por conta das fortes chuvas. Não à toa, os bairros que ficam na bacia do curso-d’água – Caxangá, Iputinga, Cordeiro, Casa Forte, Afogados, Madalena entre outros – foram os mais atingidos.

Ruas inteiras ficaram embaixo d’água, houve desabamentos, milhares de flagelados, e o pior: vidas, de todas as classes sociais, foram interrompidas. O prefeito do Recife, Antônio Farias, decretou estado de emergência na cidade e “providenciou a abertura de crédito especial para fazer face às despesas de assistência aos flagelados”.

1.000 km de ferrovias foram destruídas, pontes desabaram, casas foram arrastadas pelas águas. 40% dos postos de gasolina da cidade foram inundados; o sistema de energia elétrica foi cortado em 70% da área do município; quase todos os hospitais recifenses ficaram inundados, tendo o depósito de alimentos do Hospital Pedro II sido saqueado. Por terra, o Recife ficou isolado do resto do País durante dois dias.

Os laudos do Instituto de Medicina Legal (IML), digitalizados e organizados pela equipe do Arquivo Público há 10 anos, ajudaram a reconstruir o drama e a contar histórias sobre as fatídicas horas de fúria do rio, entre a madrugada do dia 17 e o início da tarde do dia 18 de julho daquele ano. 

A temível enchente matou de várias formas. Foram identificados 32 afogamentos, 13 casos de morte súbita – a maioria por ataque cardíaco – 28 mortes naturais (muitas por doenças gastro-intestinais, causadas pelo consumo de água contaminada) e até mesmo quatro suicídios, possivelmente motivados pelo pânico de ver a cidade sob as águas.

O analista de sistemas e escritor, Altemar Pontes lançou em 2025 a obra "1975 Recife Afundou em Silêncio: mas uma casa ficou de pé". O livro costura personagens fictícios e vozes reais de quem viveu a lama, com ilustrações do próprio autor. Apesar de ter havido muita pesquisa para construir o novo livro, não é a história que ele conta, mas as estórias sob a forma de um romance.

Na manhã do dia 21 de julho, quando as águas baixaram e a população começava retomar a vida, o pânico tomou conta das ruas do Recife, em decorrência de um boato de que a Barragem de Tapacurá havia estourado e que a cidade seria arrasada. A Polícia Federal investigou a origem, nunca descoberta, do boato. O pânico durou cerca de duas horas, mas seu momento de maior intensidade teve cerca de 30 minutos. Mais de 100 pessoas foram atendidas nos serviços de emergência dos hospitais.

25 municípios da bacia do rio Capibaribe também foram atingidos pela grande cheia de 1975. O prejuízo estimado na época ficou em torno de 1,5 bilhão de cruzeiros. Outra grande enchente aconteceu em 1977 (1° de maio) deixando 16 bairros do Recife embaixo d'água.

Para evitar este tipo de desastre natural, foi inaugurada em 29 de maio de 1978 a Barragem de Carpina, com 950 metros de comprimento, 42 metros de altura, e capacidade para armazenar 295 milhões de m3 de água. Além disso foi feita a retificação da calha fluvial do rio Capibaribe na área urbana (alargamento e ampliação do vão das pontes do Derby e Torre) e ainda a construção de barragem de contenção sobre o rio Goitá.

Os reservatórios que compõem o Sistema de Contenção de Cheias do Rio Capibaribe, são monitorados diariamente pela equipe técnica da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) e da Compesa. Eles protegem os 45 municípios instalados ao longo do leito do Capibaribe e, juntos, podem reter cerca de 750 milhões de m³ de água. 💧🫧💧🫧💧🫧

#50anosdagrandecheiade1975
#historiadascalamidadespublicaspernambucanas
#historiaegeografiapernambucanas

🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋 professor e historiador.

📖 Fontes consultadas:

💻 Portais G1 e NE10
🖱 Site da Defesa Civil de Pernambuco
📰 Jornais Diario de Pernambuco e Folha de Pernambuco

👉 Para saber mais sobre o boato do estouro da Barragem de Tapacurá, acesse:


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domingo, 13 de julho de 2025

HOJE NA HISTÓRIA - 13.07.25 - 69 Anos do Nascimento de Geneton de Moraes Neto

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🎦🎤 Num dia como hoje, 13 de julho, há 69 anos, nascia em Recife (PE), o jornalista e cineasta GENETON MORAES NETO. Como repórter, criou um estilo inconfundível, tanto pela qualidade do texto quanto pelo impacto das perguntas que fazia aos seus entrevistados. Geneton sempre disse que a principal função do jornalismo era produzir memória. Ele, que se dizia do PPB, o Partido dos Perguntadores do Brasil, foi um mestre, um gênio, um símbolo do melhor jornalismo, não apenas no Brasil, mas também no mundo.

Geneton Moraes iniciou a carreira como repórter ainda adolescente, no suplemento infantil Júnior, do Diário de Pernambuco, no início dos anos 1970. Geneton trabalhou na sucursal Nordeste de O Estado de S. Paulo, entre 1975 e 1980, na Rede Globo de Televisão a partir de 1985, tendo sido editor do Jornal da Globo e do Jornal Nacional, e posteriormente correspondente da GloboNews e do jornal O Globo na Inglaterra.

Foi ainda editor-chefe do programa dominical Fantástico. Em paralelo ao trabalho jornalístico, foi responsável por uma importante produção no campo do audiovisual. Dentre seus entrevistados, figuram nomes estelares como Caetano Veloso (que o considerava “o meu jornalista”), Gal Costa, Jards Macalé, Carlos Imperial, Nelson Ferreira dos Santos, entre outros. Destaque para a entrevista com o general Newton Cruz, que foi ao ar em 2010 no programa Dossiê GloboNews, quando ele botou o general no pau-de-arara com suas perguntas, que deixaram Newton Cruz irado e desconcertado.

A partir de 1973, passou a realizar curtas em Super-8, por influência e incentivo do crítico pernambucano Fernando Spencer. Até 1984, realizou curtas em Pernambuco, no Rio de Janeiro, na Itália e na França, sempre experimentais, baseados em textos poéticos, e explorando a imagem estourada da bitola super-8. A partir de 2010, passou a dirigir documentários em longa-metragem exibidos na televisão e nos cinemas.

Dentre seus principais trabalhos, destacam-se: Canções do Exílio: A Labareda que Lambeu Tudo (2011), Cordilheiras no Mar: A Fúria do Fogo Bárbaro (2015) e Barretão (2019). O auditório do Compaz Dom Hélder Câmara, na comunidade do Coque, em Joana Bezerra, recebeu seu nome para homenagea-lo.

Sua trajetória foi contada na obra "Geneton: Viver de Ver o Verde Mar" GENETON: VIVER DE VER O VERDE MAR, publicada pela CEPE em 2019. O livro escrito pelos jornalistas Ana Farache e Paulo Cunha, é resultado de um intenso trabalho de pesquisa realizado ao longo de dois anos, e que contou com a participação direta da família e de dezenas de amigos que ele cativou ao longo de sua vida.

Em 2021, numa parceria entre a Cinemateca Pernambucana da Fundação Joaquim Nabuco e a Revista Spia – UFPE, foi lançado o e-book "Expedições à Noite Morena: em defesa de um cinema vadio" [Fazer Super-8 no Brasil dos anos 1970], organizado pelo pesquisador Paulo Cunha. O livro resgata parte da memória do que foi a produção experimental no Recife, a partir de textos retirados de dois cadernos pessoais do cineasta e jornalista Geneton Moraes Neto (1956-2016), escritos entre 1977 e 1982. O e-book pode ser baixado pelo site da cinemateca pernambucana, onde estão também disponíveis 17 obras dele liberadas para consulta.

Geneton foi casado com Elizabeth G. Passi. Morreu o 22 de agosto de 2016 no Rio de Janeiro, aos 60 anos. As cinzas do seu corpo foram jogadas no mar da praia de Pau Amarelo, no dia 24 de setembro daquele mesmo ano. Chamado de genial pelos amigos de profissão e respeitado até pelas mais controversas figuras públicas as quais entrevistou, Geneton Moraes Neto deixa como legado a paixão incondicional pelo jornalismo e a dedicação incansável à história. ✨ 👏👏👏👏👏👏

#69anosdonascimentodegenetonmoraesneto
#historiadojornalismopernambucano
#saudadesdegenetonmoraesneto

🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋 professor e historiador.

👉 Para saber mais sobre a obra de Geneton Moraes Neto, acesse:


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terça-feira, 8 de julho de 2025

HOJE NA HISTÓRIA - 08.07.25 - 205 Anos da Emancipação de Sergipe

💚 🎉 2️⃣0️⃣5️⃣ 🎉 💛

🏛️🎂 Num dia como hoje, 8 de julho, há 205 anos, os sergipanos receberam do Rei Dom João VI, a Carta Régia decretando a emancipação política de Sergipe da Capitania da Bahia de Todos os Santos, liderada pelos portugueses, e que tempos depois passou a ser o Estado da Bahia. Um passo significativo que permitiu ao estado desenvolver sua própria identidade política e administrativa. Este marco histórico é comemorado anualmente, lembrando a luta e a determinação dos sergipanos em buscar autonomia e reconhecimento no cenário nacional.

Sergipe inicialmente uma capitania subordinada à Bahia, possuía uma economia fortemente baseada na agricultura, com destaque para a produção de açúcar e algodão. No entanto, apesar de sua contribuição econômica, Sergipe sofria com a falta de autonomia administrativa e financeira, sendo dependente das decisões tomadas pela capitania da Bahia.

O movimento emancipacionista em Sergipe foi impulsionado por uma série de fatores, incluindo a insatisfação com a administração baiana, o desejo de maior controle sobre os recursos locais e a influência dos ideais independentistas que se espalhavam por todo o Brasil. Após várias discussões e negociações, no dia 8 de julho de 1820, o Reino de Portugal assinou o decreto que elevava Sergipe à condição de capitania independente. 

Antes de retornar a Portugal, D. João VI nomeou o brigadeiro Carlos César Burlamaque como primeiro governador de Sergipe por meio de despacho datado em 25 de julho de 1820, dias depois da assinatura da Carta Régia, tendo a cidade de São Cristóvão como primeira capital.

Entretanto, a Bahia não aceitou facilmente a decisão de D. João VI e criou obstáculos, prendendo Carlos Burlamaqui. D. Pedro I, que assumiu depois da abdicação de seu pai e proclamou a independência do Brasil, confirmou, por Carta Imperial, em 5 de dezembro de 1822 a Carta Régia de D. João VI, reafirmando a autonomia de Sergipe.

A história da Emancipação está arquivada em cartas, documentos, decretos de lei, mapas, fotografias, jornais, ofícios em museus, institutos, arquivos, principalmente no Rio de Janeiro e em Salvador, primeiras capitais e principais centros administrativos do Brasil colonial. Mas no Estado de Sergipe um local desponta como um dos mais emblemáticos na pesquisa histórica: o Arquivo Público de Sergipe.

Geograficamente falando, Sergipe faz parte da região Nordeste do Brasil, tem como capital a cidade de Aracaju, com uma população de 602.757 habitantes (dados do Censo Demográfico de 2022), além de ser o menor estado da federação com apenas 21.938,188 Km².

A comemoração dos 205 anos de emancipação de Sergipe vai além de relembrar um decreto real. Trata-se de reafirmar a luta de um povo por sua autonomia, cultura e identidade própria — valores que ainda hoje moldam a sociedade sergipana. 💪👊 ✨👏👏👏

#205anosdaemancipacaodesergipe
#historiadonordestebrasileiro
#historiadoestadodesergipe

🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

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