sábado, 30 de agosto de 2025

HOJE NA HISTÓRIA - 30.08.25 - Morre o Escritor Luis Fernando Verissimo

😭⚰ 📖✍ 👴 📖✍ ⚰😭

✝️ LUTO 😞 A literatura brasileira ficou mais empobrecida neste sábado, dia 30 de agosto de 2025, com a morte aos 88 anos do o cronista, escritor e publicitário LUIS FERNANDO VERISSIMO. Ele também foi cartunista, roteirista e apaixonado por jazz, tendo integrado o grupo Jazz 6 como saxofonista. Em reclusão há alguns anos, Verissimo vinha enfrentando as consequências de um acidente vascular cerebral sofrido em 2021 e encontrava-se internado no Hospital Moinhos de Vento desde o dia 11 de agosto em razão de uma pneumonia.

Luis Fernando Verissimo nasceu na capital gaúcha em 26 de setembro de 1936 e passou parte da infância e da adolescência nos Estados Unidos. Filho do também escritor Erico Verissimo, publicou crônicas em jornais nacionais e gaúchos, entre eles Folha da Manhã, Pato Macho, Zero Hora, O Globo e O Estado de São Paulo,  construindo sua própria identidade literária, transitando entre jornalismo, sátira política e ficção.

Autor de livros de contos, romances, peças de teatro e roteiros para televisão, criou personagens como ‘Ed Mort’ e ‘Fagundes’, que apareceram em coletâneas de humor e adaptações audiovisuais. Algumas de suas obras foram traduzidas para outros idiomas e circularam no exterior. Suas crônicas abordam temas ligados ao cotidiano urbano, à política, à cultura e às relações interpessoais. Verissimo teve mais de 70 livros publicados e 5,3 milhões de cópias vendidas.

Foram as crônicas e os contos que o tornaram um dos escritores contemporâneos mais populares no país. O Analista de Bagé, lançado em 1981, teve a primeira edição esgotada em uma semana.

Ao longo da carreira, ele produziu trabalhos de sucesso, como O Clube dos Anjos, O Jardim do Diabo, A Décima Segunda Noite e Os Espiões. A lista de obras publicadas inclui, ainda, Comédias da Vida Privada, A Grande Mulher Nua, Ed Mort: Todas as Histórias, As Mentiras que os Homens Contam, O Nariz & Outras Crônicas e A Velhinha de Taubaté.

Em 1988, Luis Fernando Verissimo começou seus trabalhos como colaborador do Estadão. Até janeiro de 2021, quando sofreu o AVC, o escritor também foi colunista do jornal.

Para quem passou a vida escrevendo, os últimos tempos de Verissimo foram difíceis, embora ele nunca se queixasse. Nos últimos anos, ele enfrentou uma série de doenças, como câncer na mandíbula, AVC, problemas cardíacos, herpes e Parkinson. Em razão disso, o cronista teve movimentos e fala debilitados. 

O presidente Lula, por meio das redes sociais, se manifestou sobre a morte do escritor Luis Fernando Verissimo e ressaltou a importância de sua obra no enfrentamento à ditadura e ao autoritarismo. “Um dos maiores nomes de nossa literatura e do nosso jornalismo”, disse Lula. O escritor deixou a esposa Lúcia, os filhos, Fernanda, Mariana e Pedro, e alguns netos.

Verissimo também ficará marcado na história por frases e pensamentos que marcaram mais do que a literatura, mas todos os brasileiros; como esta: "Uma vez me perguntaram o que eu achava da passagem do tempo, e eu disse: sou contra”, contou, quando festejava seus 80 anos. Verissimo nos ensinou a imaginar uma vida mais leve. 

#morreluisfernandoverissimo 🖤
#lutoporluisfernandoverissimo 🥀
#adeusluisfernandoverissimo 👋

🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

📖 Fontes consultadas:

🏛️ Site da ABL 
💻 Portais G1, JC on line e Metropolis.
📰 Jornais O Globo e Estado de São Paulo.

👉 Para saber mais sobre Luis Fernando Verissimo, acesse:


⏳#muitahistoriapracontar⌛

domingo, 24 de agosto de 2025

HOJE NA HISTÓRIA - 24.08.25 - 50 Anos da Tragédia da Lagoa em João Pessoa

😭⚰ 🌊 🛶 🌊 ⚰😭

✝😭💔 Num dia como hoje, 24 de agosto, há exatamente 50 anos, o que deveria ser uma tarde dominical de diversão e entretenimento no parque Solon de Lucena, centro da cidade de João Pessoa, capital da Paraíba, terminou com um desastre nunca visto antes no país: o naufrágio de uma portada (embarcação do Exército) na lagoa que fica dentro do parque com a morte de 35 pessoas, sendo 29 crianças. A TRAGÉDIA DA LAGOA, como ficou conhecida foi provocada pelo excesso de passageiros na dita embarcação, que não suportou o peso e afundou diante de aproximadamente cinco mil pessoas que estavam ali para as comemorações do dia do soldado.

Naquele ano de 1975, o Exército brasileiro havia organizado uma exposição para comemorar o dia do soldado no parque Solon de Lucena, na época principal ponto de entretenimento de João Pessoa. Houve exposição de armas (equipamentos bélicos obsoletos, usados na Primeira Guerra Mundial), de carros de combates e uma atração extra: um passeio de barco em volta da lagoa, a bordo de uma espécie de balsa (uma portada do tipo M-2) usada pelo Exército para transportar mercadorias, mas que naquele dia levaria pessoas.

Seria um passeio diferente, que, por isso mesmo, empolgava os visitantes da festa, especialmente as crianças. Desde o começo do dia, uma longa fila se formou nas margens da lagoa, com os interessados em navegar naquela balsa. E ficou assim o dia inteiro.

A tragédia aconteceu no final da tarde, por volta das 17h15, quando já estava quase anoitecendo e a festa terminando, e os soldados encarregados de organizar a fila avisaram que aquela seria a última viagem. Quando quem estava no fim da fila percebeu que não embarcaria, todos correram, a fim de garantir um lugar. E a consequência disso foi que embarcou muito mais gente do que devia. Cerca de 200 pessoas, quando a capacidade da balsa era para pouco mais de 50. Os soldados até tentaram conter a multidão, mas logo desistiram.

E a balsa partiu, superlotada. Mas, poucos metros depois, começou a afundar, pelo excesso de peso. Assustadas, as pessoas passaram para a parte da balsa que ainda estava seca. Mas o acúmulo de gente no mesmo lado fez o barco virar de vez. Todos foram parar dentro d'água, em um ponto onde a lagoa passava dos cinco metros profundidade.

O acidente foi anunciado no rádio e em poucos minutos o Corpo de Bombeiros chegou à Lagoa para fazer o resgate das vítimas. Policiais militares e pessoas que observavam o passeio também atuaram na operação.

Não havia boias, ninguém vestia colete salva-vidas e poucos sabiam nadar, até porque a maioria dos passageiros da balsa eram crianças - o cenário perfeito para uma improvável tragédia aquática, a míseros metros das ruas da cidade. Um afogava o outro. Com exceção das crianças, o que matou as pessoas foi também o pânico. Ao caírem na água, elas se agarravam umas às outras, e com isso afogavam até quem sabia nadar.

Foi o que aconteceu com o maior herói daquele dia, o sargento Reginaldo Calixto, que estava de folga e apenas passeava pela lagoa aquele domingo. Quando ele ouviu as pessoas gritando, se atirou na água da lagoa e tratou de puxar para a margem quem ele encontrava pela frente. Especialmente as crianças. Fez isso duas ou três vezes, até que virou vítima das próprias pessoas que tentava salvar: foi agarrado por náufragos desesperados e morreu afogado.

Fora ele, praticamente ninguém entrou na água da lagoa para ajudar os náufragos – todos ficaram nas margens, acompanhando aquele tétrico espetáculo. Só quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local, alertado por um radialista que testemunhou o desastre e correu para a rádio na qual trabalhava a fim de convocar a população da cidade a ajudar, é que começaram os resgastes – já então de corpos, e não mais de sobreviventes.

O recolhimento dos corpos foi feito com redes de pesca, que traziam cadáveres em vez de peixes, porque a água escura da lagoa não permitia enxergá-los da superfície – e não houve tempo para chamar mergulhadores. O resgate dos corpos durou mais de 24 horas, até porque, como não se sabia quantas pessoas havia na balsa, era impossível saber quantos haviam morrido no desastre.

O Jornal paraibano "A União" publicou numa de suas edições a lista completa das vítimas fatais da tragédia:

⚰️🖤 Ailton de Souza, 11 anos
⚰️🖤 Alexandre Pinto de Lemos, três anos
⚰️🖤 Bernadete de Lourdes Azevedo Rodrigues, 13 anos
⚰️🖤 Carlos Alberto Nóbrega, 19 anos
⚰️🖤 Cláudio José Freitas de Almeida, nove anos
⚰️🖤 Denize de Azevedo Leite, 10 anos
⚰️🖤 Edilio Basseto, 30 anos
⚰️🖤 Eredimar Batista Leite Gomes, oito anos
⚰️🖤 Ermes Pessoa de Almeida Filho, 11 anos
⚰️🖤 Francinete Marinho, 17 anos
⚰️🖤 Geane Sandra Arruda e Silva, seis anos
⚰️🖤 Genilda da Silva Amorim, 20 anos
⚰️🖤 Genival Barros de Araújo, 14 anos
⚰️🖤 Gildivam Vieira da Silva, sete anos
⚰️🖤 Gilson Viera da Silva, cinco anos
⚰️🖤 Irene Lopes Vieira, 43 anos
⚰️🖤 Ivânia das Neves Silva, três anos
⚰️🖤 Ivanilson Pinto de Lemos, cinco anos
⚰️🖤 Jailma Batista Leite Gomes, nove anos
⚰️🖤 Jailton Batista Leite Gomes, seis anos
⚰️🖤 Jean Sérgio de Arruda e Silva
⚰️🖤 João Elder Bandeira de Almeida
⚰️🖤 Joelma Solange de Arruda, três anos
⚰️🖤 José Soares
⚰️🖤 José Wertes Abrantes de França, sete anos
⚰️🖤 Maria Célia Silva
⚰️🖤 Maria da Conceição, 13 anos
⚰️🖤 Maria de Fátima Genésio dos Santos
⚰️🖤 Maria Elizete de Almeida, 40 anos
⚰️🖤 Maria José Apolinário da Silva, 22 anos
⚰️🖤 Marieta de Souza da Silva
⚰️🖤 Paulo Sérgio da Silva Mesquita, sete anos
⚰️🖤 Paulo Xavier de Mesquita
⚰️🖤 Reginaldo Calixto da Silva, 30 anos
⚰️🖤 Wilberto Rodrigues da Silva, sete anos

Segundo Nota Oficial emitida pelo 1º Grupamento de Engenharia, em dado momento da travessia, houve um alarde de que a embarcação estava fazendo água, o que causou o pânico. As pessoas se aglutinaram na frente da portada, fazendo com que o barco submergisse com o peso. A única medida de segurança não evitou as mortes: um bote pneumático ao lado da portada (balsa).

50 anos depois, ninguém foi formalmente punido pela tragédia. Na época o Brasil vivia o regime militar, e aquela festa fora organizada pelo próprio Exército, por isso mesmo foi abafada e pouco repercutiu fora da cidade. Tempos depois, o inquérito que investigou o caso apontou o Exército como responsável pelo acidente, por ter permitido o excesso de pessoas na balsa e sem nenhum tipo de proteção, mas os culpados nunca foram penalizados.

Em 2016, a TV Assembleia da Paraíba chegou a produziu o documentário “Lagoa 1975: o passeio que não terminou” (disponível no YouTube). Na obra de 14 minutos, o jornalista Gilvan de Brito – que também escreveu o livro “Opus Diaboli: A Lagoa e Outras Tragédias” – relata que, inicialmente, o oficial que estava encarregado pelo passeio negou-se a levar aquela quantidade superior de pessoas. Segundo o documentário, a capacidade máxima era de 60 pessoas, mas subiram por volta de 200 a bordo.

Tanto o prefeito Hermano Almeida quanto o governador Ivan Bichara decretaram luto oficial por três dias. Até o desfile de sete de setembro de 1975 em João Pessoa foi cancelado. Segundo relatos publicados nos jornais da época, “Todos conheciam alguém ligado às vítimas”. 😞😓😥😢😭

#50anosdatragediadalagoa
#historiadosgrandesdesastresbrasileiros
#tragediadalagoadejoaopessoa

🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋 professor e historiador.

👉 Para saber mais sobre outras grandes tragédias acontecidas no Brasil, acesse:






⏳#muitahistoriapracontar⌛

HOJE NA HISTÓRIA - 24.08.25 - 73 Anos da Morte de Agamenon Magalhães

🏛️ 😭⚰️ 👨‍💼 ⚰️😭 🏛️

😓🖤 Num dia como hoje, 24 de agosto, há 73 anos, morria no Recife aos 58 anos, AGAMENON MAGALHÃES, importante personagem da história política pernambucana. Além de político, ele também foi promotor de direito, geógrafo e professor de Geografia. Agamenom ocupou cargos importantes: deputado estadual (1918), deputado federal (1924, 1928, 1932, 1945), governador de Estado (1937, 1950), ministro do Trabalho e ministro da Justiça do Governo Vargas; foi também Interventor Federal e Governador de Pernambuco.

Agamenon Sérgio de Godói Magalhães nasceu no dia 5 de novembro de 1894, em Villa Bella, atual Serra Talhada. Tetraneto de Agostinho Nunes de Magalhães, e filho do juiz e deputado estadual Sérgio Nunes Magalhães e de Antônia de Godoy Magalhães. Ele vinha de uma família de dez filhos, sendo quatro homens e seis mulheres. Fez o curso primário em sua cidade natal.

Naquele tempo, o poderio dos coronéis e grandes fazendeiros influenciavam diretamente na vida das pessoas. Tal poder, vale salientar, foi responsável por uma injustiça praticada contra a família Magalhães. O Dr. Sérgio havia assinado um pedido de habeas corpus em favor de Delmiro Gouveia, um industrial que preconizava a industrialização do Nordeste e tinha entrado em conflito com as oligarquias locais. O governador Sigismundo Gonçalves, contrariado com tal pedido, colocou o juiz em disponibilidade, deixando-o, além do mais, com apenas uma terça parte dos seus vencimentos.

Diante do ocorrido, a família veio de mudança para o Recife. Na época, Agamenon tinha 11 anos de idade. Estudou dois anos no Seminário de Olinda e depois no Colégio Arquidiocesano. Ingressou na Faculdade de Direito do Recife, onde se tornou bacharel pela Faculdade de Direito de Recife, em 1916, sendo em seguida nomeado para a promotoria da comarca de São Lourenço da Mata. No ano seguinte, casou-se com Antonieta Bezerra Cavalcanti e retornou a Recife, onde fixou residência e iniciando-se na política sob a orientação de Manuel Borba. Em 1922 participou da campanha em favor da candidatura de Nilo Peçanha à presidência da República. Foi aprovado para a cátedra do Ginásio Pernambucano, com a tese de Geografia Humana "O Nordeste Brasileiro, o Habitat e a Gens". Com 29 anos foi eleito deputado estadual e reeleito para mais um mandato. Em 1927 foi eleito para a Câmara Federal.

Em 3 de maio de 1933, foi eleito para a Assembleia Nacional Constituinte. Foi o deputado mais destacado da bancada pernambucana, defendendo o sistema parlamentarista de governo, o desenvolvimento do crédito agrícola, a intensificação da produção de alimentos, a elaboração de uma legislação que desse maior facilidade de acesso à propriedade da terra aos agricultores. Defendia o sindicato único por categoria profissional e a subordinação do órgão ao Ministério do Trabalho.

Com a promulgação da Constituição de 16 de julho de 1934, o presidente Getúlio Vargas recompôs o ministério e nomeou Agamenon para Ministro do Trabalho. Esse cargo foi ocupado, no início do governo, por Lindolfo Collor. No dia 7 de janeiro de 1937, Agamenon acumulou a pasta do Trabalho com a da Justiça e passou a influenciar a sucessão presidencial que era disputada entre Armando de Sales Oliveira, José Américo de Almeida e Plínio Salgado.

Agamenon Magalhães foi nomeado interventor federal em Pernambuco, em dezembro de 1937. Nas eleições de 2 de dezembro de 1945, foi eleito Deputado Federal, acompanhado de uma forte bancada pernambucana. Ocupou a presidência da Comissão Constitucional e da Sub-Comissão da Ordem Econômica e Social, na legislatura que se seguiu à Constituinte. Em 1950, resolveu disputar as eleições para governador de Pernambuco, concorrendo com João Cléofas de Oliveira. Foi eleito com uma pequena margem de votos.

O nome de Agamenon Magalhães ficou registrado em dezenas de equipamentos públicos e vias de transporte, como a Avenida Agamemon Magalhães, uma das maiores do Recife, os Hospitais Agamenon Magalhães (um na zona norte do Recife e outro em Serra Talhada, o Hospital Regional Professor Agamenon Magalhães - HOSPAM), a mais antiga Escola Técnica Estadual do Estado, localizada no bairro da Encruzilhada (antiga ETEPAM, atual ETE Agamenon Magalhães), ruas nos bairros da Tabajara, Paratibe e Engenho Maranguape em Paulista, e nomeia também a praça principal da cidade em frente à Igreja de Santa Isabel.

Na madrugada do dia 24 de agosto de 1952, no entanto, aos 58 anos de idade, um infarto fulminante tira a vida de Agamenon. Quanto morreu deixou um apartamento financiado pela Caixa Econômica Federal como único bem para a viúva - Dona Antonieta. E a dívida foi paga pelo genro Armando Monteiro Filho, político e empresário, para a viúva ter onde morar.

Sua morte teve uma grande repercussão em todo o Recife: ninguém podia acreditar que um simples coração o havia derrubado. As ruas da cidade testemunharam o maior cortejo fúnebre de todos os tempos, quando o seu corpo seguiu para o Cemitério de Santo Amaro, onde está sepultado num vistoso túmulo. O professor, administrador e político Agamenon Magalhães, que não tinha medo de guerra, nem de assombração, sempre costumava dizer: "O homem é mortal, eis tudo. Eis o limite do seu poder." ✨ 👏👏👏👏👏👏

#73anosdamortedeagamenonmagalhaes
#historiapoliticapernambucana
#grandespoliticospernambucanos

🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋 professor e historiador.

👉 Para saber mais sobre outros ex-governadores de Pernambuco, acesse:




⏳#muitahistoriapracontar⌛






sábado, 16 de agosto de 2025

HOJE NA HISTÓRIA - 16 de Agosto - Dia do Filósofo

📕📗📘 DIA DO FILÓSOFO 🤔❓

🗨 A admiração é própria da natureza do filósofo; e a filosofia deriva apenas da estupefação.

📝 Platão

🗨 Não se ensina filosofia; ensina-se a filosofar.

📝 Immanuel Kant

🗨 Ó filosofia, guia da vida!

📝 Cícero

🗨 A superstição põe o mundo em chamas, a filosofia apaga-as.

📝 Voltaire

🗨 Se queres a verdadeira liberdade, deves fazer-te servo da filosofia.

📝 Epicuro

🗨 Acreditar naquilo que é possível, não é fé, mas simples filosofia.

📝 Thomas Browne

🗨 A verdadeira filosofia nada mais é que o estudo da morte.

📝 Isaac Newton

🗨 A alma que abriga a filosofia deve, para a sua saúde, tornar o corpo são.

📝 Michel de Montaigne

🗨 O truque da filosofia é começar por algo tão simples que ninguém ache digno de nota e terminar por algo tão complexo que ninguém entenda.

📝 Bertrand Russell

#Filosofia 
#diadofilosofo 
#citacoesfilosoficas

🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

👉 Saiba mais sobre alguns filósofos importantes clicando nos links abaixo:



🖱️ 


🖱️ 



🖱️ 




📱 Não deixe de seguir o perfil @josericardope01 Estamos no Instagram, Threads, Tiktok e X (antigo Twitter).

⏳#muitahistoriapracontar⌛

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

HOJE NA HISTÓRIA - 04 de Agosto - Dia Internacional de Conscientização pelas Corujas

🦉 🌳 🦉 🌳 🦉 🌳 🦉

📆 No dia de hoje, 4 de agosto, comemora-se o DIA INTERNACIONAL DA CONSCIENTIZAÇÃO PELAS CORUJAS ou International Owl Awareness Day (IOAD), data criada para destacar o papel ecológico dessas aves fascinantes e alertar sobre os desafios que enfrentam em todo o mundo. Corujas, mochos ou bufos são os nomes comuns dados às várias aves desta família que nem sempre são vistas com bons olhos pelas pessoas, mas que desempenham um papel muito importante nos ecossistemas onde habitam.

As corujas são aves de rapina noturnas conhecidas por sua capacidade de caçar presas durante a noite, graças a sentidos altamente desenvolvidos, como visão aguçada e audição extremamente sensível. Elas são encontradas em todos os continentes, exceto na Antártida. A coruja é um animal misterioso, associado à sabedoria, representando a busca pelo conhecimento; se relaciona à transformação e transmutação representando o ciclo de morte e renascimento. Na mitologia grega, era um dos atributos da deusa Atena e símbolo da sabedoria.

Algumas curiosidades sobre as corujas:

🦉 Elas podem girar seu pescoço até 270°.
🦉 A maioria das corujas engolem as suas presas inteiras. 
🦉 Elas ocupam pastagens, desertos, pântanos e até mesmo a tundra ártica.
🦉 Sua maior espécie, a grande coruja de chifre, pode medir até quase 2 metros. 
🦉 Elas enxergam de 35 a 100 vezes melhor do que humanos em ambientes escuros

O fato de ser ave de hábitos noturnos, a elimina da competição por alimento como os Falconiformes, também rapineiros, que caçam durante o dia! As corujas se alimentam de lagartos, pequenos pássaros e insetos, mas a preferência é pelos pequenos roedores, ajudando no controle populacional de ratos. Portanto, a presença dessas aves diminui as chances de transmissão de doenças de roedores para humanos.

As Corujas são acusadas de “mau agouro” e por isso são caçadas e mortas, ou são afugentadas de seus ambientes naturais. Outros fatores de ameaça são o desequilíbrio ambiental causado pela fragmentação das matas com o crescimento urbano desordenado.

Existem mais de 220 espécies de corujas no mundo, com cerca de 24 registradas no Brasil. Cada uma desempenha um papel singular na biodiversidade brasileira. No Zoológico de Dois Irmãos no Recife tem três espécies: 2 murucututus (Pulsatrix perspicillata), 2 corujas-buraqueira (Athene cunicularia) e 2 corujas-orelhudas (Asio clamator) que, por razões morfológicas e comportamentais não podem retornar à natureza. 

Neste Dia Internacional da Coruja, convidamos você a olhar para elas com outros olhos: os da consciência, do respeito e da proteção. 🌿 Coruja não é mau agouro — é biodiversidade viva que precisa ser respeitada e preservada. Por isso, respeite e proteja! Se cruzar com uma, admire e não tema 🦉💫

#diainternacionaldaconscientizacaopelascorujas
#diainternacionaldascorujas
#protejamascorujas

🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

⏳#muitahistoriapracontar⌛

sábado, 2 de agosto de 2025

HOJE NA HISTÓRIA - 02.08.25 - Morre o Jornalista J.R. Guzzo

😭 📰⚰ 👴 ⚰📻 😭

✝️ LUTO 😞 Morreu na madrugada deste sábado, 2 de agosto, o jornalista JOSÉ ROBERTO DIAS GUZZO, aos 82 anos, em São Paulo. O profissional faleceu em decorrência de um infarto, segundo informação divulgada pela revista Oeste, da qual foi um dos fundadores, integrante do conselho editorial e seu principal colunista. Guzzo era conhecido por ser um extremo crítico do STF, de Alexandre de Moraes, e apoiador do Bolsonarismo.

J.R Guzzo, como assinava seus textos, começou a carreira no jornalismo em 1961. Entrou para a revista Veja em 1968 e foi diretor de redação da publicação entre 1976 e 1991 — em 2008, voltou como colunista.

Ao longo de uma carreira marcada por grandes coberturas internacionais, Guzzo esteve presente em episódios históricos como a Guerra do Vietnã e a visita de Richard Nixon à China, em 1972 — sendo o único jornalista brasileiro a acompanhar esse acontecimento.

Ao longo de sua trajetória, J.R Guzzo consolidou a imagem de um jornalista com forte posicionamento editorial e grande influência no debate público brasileiro. Ele consagrou-se quando, ocupando o cargo de diretor de redação da Veja, comandou o crescimento da revista que alcançaria a terceira tiragem do mundo. 
Em outubro de 2019, sua saída da Veja gerou repercussão, após a revista decidir não publicar uma de suas colunas que criticava o Supremo Tribunal Federal (STF).

O artigo censurado, intitulado "A Fila Anda", apresentava uma crítica feroz aos ministros da Corte, comparando-os a uma "calamidade pública" e argumentando que somente o calendário, através da aposentadoria compulsória aos 75 anos, poderia resolver o problema. Além da sua demissão, a publicação excluiu de seu site a página "Fatos", que reunia todos os artigos do jornalista.

“A liberdade de imprensa tem duas mãos. Em uma delas, qualquer cidadão é livre para escrever o que quiser. Na outra, nenhum veículo tem a obrigação de publicar o que não quer. Ao recusar a publicação da coluna mencionada acima, “Veja” exerceu o seu direito de não levar a público algo que não quer ver impresso em suas páginas. A partir daí, em todo caso, o prosseguimento da colaboração ficou inviável“, disse Guzzo em sua carta de demissão.

O jornalista também dirigiu a revista Exame, integrou o conselho editorial da Abril e foi colunista do jornal mineiro O Tempo e do portal Metrópoles. Mais recentemente, o jornalista assinou colunas nos jornais O Estado de S. Paulo e na Gazeta do Povo.

Na Jovem Pan, Guzzo participou de alguns programas, entre eles Os Pingos nos Is e Direto ao Ponto. Também foi colunista do site da emissora. Sua última coluna foi escrita e enviado à redação do Jornal O Estado de São Paulo, na sexta, prática rotineira do jornalista (que também escrevia às quartas-feiras) foi publicado na edição de hoje, 2 de agosto de 2025, data de seu falecimento. 😞😕🙁🙁😟

#morrejrguzzo 🖤
#lutoporjrguzzo 🥀
#adeusjrguzzo 👋

🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

📖 Fontes consultadas:

📰 Jornal Gazeta do Povo
💻 Portais das Revistas Veja e Oeste

👉 Para saber mais sobre Olavo de Carvalho, guru da extrema-direita brasileira, acesse:


⏳#muitahistoriapracontar⌛

NOSSA LOGO OFICIAL DA REDE MUITA HISTÓRIA PRA CONTAR

O projeto "MUITA HISTÓRIA PRA CONTAR" surgiu da necessidade de levar às pessoas conhecimento e informação pautadas no conhecimento...